sábado, 27 de março de 2010
Falando em cores...
Carpe Diem
A jovem Cora Ribeiro (não tão jovem quanto era na gravação do Coelho em Cores, no qual representa a minibióloga piercing), agora tem um álbum de fotos e desenhos na rede. Vale a pena dar uma olhada. Aí vai o link:
Álbum da Cora Ribeiro
quarta-feira, 24 de março de 2010
Cultura e Representação
Então calhou de estarmos perto da Semana Santa Cristã.
Hora de pensar na Paixão, seguindo a ordem cronológica e o sentido das coisas.
Mas a vida contemporânea muitas vezes mistura os tempos, as emoções e as ações em sua urgência de se preparar, informar, acontecer. E assim, há que se pensar na Paixão e ao mesmo tempo na Páscoa.
Talvez seja a esperança necessária para superar esse período.
Pensei nisso porque observei algumas das visitas do blog. Nelas percebi que tem havido uma procura de coelhinhos para colorir. De início não entendi, até que hoje me caiu a ficha, estamos a caminho da Páscoa!
Pensando nisso, coloco algumas das imagens que fiz com bonequinhos de coelho para o stopmotion dos créditos. Um é um coelhinho verde de jardim comprado no Saara, do Rio. O outro é um boneco de mão, que já não lembro se veio de Foz do Iguaçú ou de Friburgo.
Quem encontrar nos coelhinhos o que procurava, pode aproveitar e dar uma olhadinha com mais calma no blog. E pensar sobre as diferenças que existem entre uma foto de coelho, um desenho de coelho, um boneco coelho, a idéia de coelho e o animal coelho! E se tiver tempo, ainda dá uma olhada no blog universitário que analisa a que tipo de coelho corresponde o imaginário do coelho da Páscoa, ou às possíveis origens do mito dos Ovos de Páscoa.
Hora de pensar na Paixão, seguindo a ordem cronológica e o sentido das coisas.
Mas a vida contemporânea muitas vezes mistura os tempos, as emoções e as ações em sua urgência de se preparar, informar, acontecer. E assim, há que se pensar na Paixão e ao mesmo tempo na Páscoa.
Talvez seja a esperança necessária para superar esse período.
Pensei nisso porque observei algumas das visitas do blog. Nelas percebi que tem havido uma procura de coelhinhos para colorir. De início não entendi, até que hoje me caiu a ficha, estamos a caminho da Páscoa!
Pensando nisso, coloco algumas das imagens que fiz com bonequinhos de coelho para o stopmotion dos créditos. Um é um coelhinho verde de jardim comprado no Saara, do Rio. O outro é um boneco de mão, que já não lembro se veio de Foz do Iguaçú ou de Friburgo.
Quem encontrar nos coelhinhos o que procurava, pode aproveitar e dar uma olhadinha com mais calma no blog. E pensar sobre as diferenças que existem entre uma foto de coelho, um desenho de coelho, um boneco coelho, a idéia de coelho e o animal coelho! E se tiver tempo, ainda dá uma olhada no blog universitário que analisa a que tipo de coelho corresponde o imaginário do coelho da Páscoa, ou às possíveis origens do mito dos Ovos de Páscoa.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Final Feliz na Vida Real
Que tal ter comida, casa e asseio garantidos mas viver preso numa gaiola, junto com outras inúmeras gaiolinhas, com outros seres iguais a você, em nome de uma razão louvável, de um objetivo honroso, de uma possibilidade nobre?
E não há culpados, o objetivo é nobre mesmo, dele todos nós nos beneficiamos de uma forma ou outra. E será assim pelo menos até que a engenharia genética, sim, ela novamente, encontre uma maneira de evitar o uso de cobaias em experimentos que nos propiciam por exemplo, a cura de doenças. Essa era a vida de nossa coelha, até ser cedida para participar do vídeo. Ela nos foi doada com 100 dias de vida e ao ter contato com o ambiente não poderia voltar à assepsia do laboratório para não haver risco de contaminação pelo meio externo.
Na impossibilidade de ficarmos com ela, antes de a recolhermos no laboratório, conseguimos alguém que a quisesse. O Jorge, então zelador de nossa área e de nós todos de certa forma, se comprometeu a zelar também pela coelha, em sua casa, ao doá-la à sua filha.
Mas inesperadamente, a filha de Jorge ficou com medo da coelha. Ô, ô, problema. Mas não para o batalhador Jorge.
Ele ia andando pela rua ao encontrar um casal amigo que vinha com sua filha de 12 anos bastante chorosa. Eles tentavam animá-la mas não conseguiam. Ela não havia sido aprovada em um concurso para entrar no Colégio Pedro II, conhecido pelo seu rigor.
Já perceberam, não é? A menina, ao ver a coelha no colo de Jorge, se encantou pela coelha. Os pais, ao verem a menina se animando, também.
E foi assim que nossa coelha foi morar em um sítio nos arredores do Rio de Janeiro, livre de gaiolinhas e acompanhada de um coelho. Não conhecemos sua prole, mas garantimos uma coisa: nenhum deles é transgênico.
Em tempo: resistimos a dar nome a ela para que o verdadeiro dono tivesse esse privilégio.
E não há culpados, o objetivo é nobre mesmo, dele todos nós nos beneficiamos de uma forma ou outra. E será assim pelo menos até que a engenharia genética, sim, ela novamente, encontre uma maneira de evitar o uso de cobaias em experimentos que nos propiciam por exemplo, a cura de doenças. Essa era a vida de nossa coelha, até ser cedida para participar do vídeo. Ela nos foi doada com 100 dias de vida e ao ter contato com o ambiente não poderia voltar à assepsia do laboratório para não haver risco de contaminação pelo meio externo.
Na impossibilidade de ficarmos com ela, antes de a recolhermos no laboratório, conseguimos alguém que a quisesse. O Jorge, então zelador de nossa área e de nós todos de certa forma, se comprometeu a zelar também pela coelha, em sua casa, ao doá-la à sua filha.
Mas inesperadamente, a filha de Jorge ficou com medo da coelha. Ô, ô, problema. Mas não para o batalhador Jorge.
Ele ia andando pela rua ao encontrar um casal amigo que vinha com sua filha de 12 anos bastante chorosa. Eles tentavam animá-la mas não conseguiam. Ela não havia sido aprovada em um concurso para entrar no Colégio Pedro II, conhecido pelo seu rigor.
Já perceberam, não é? A menina, ao ver a coelha no colo de Jorge, se encantou pela coelha. Os pais, ao verem a menina se animando, também.
E foi assim que nossa coelha foi morar em um sítio nos arredores do Rio de Janeiro, livre de gaiolinhas e acompanhada de um coelho. Não conhecemos sua prole, mas garantimos uma coisa: nenhum deles é transgênico.
Em tempo: resistimos a dar nome a ela para que o verdadeiro dono tivesse esse privilégio.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Colorindo a coelha
O processo de colorização da coelha partiu de alguns pressupostos: não machucá-la, não alterá-la verdadeiramente e trabalhar com ela o menor tempo possível. Na primeira sequência, ela aparece de forma irreal e bem rápida, em ambiente fechado, mas na terceira sequência ela precisava estar ao ar livre. O iluminador, Armando só temos essa foto dele de costas, instruindo um dos estudantes que está abaixado), fez experiências com refletores e gelatinas ao ar livre, mas como temíamos, eles não imprimiram a cor necessária à coelha, pois não podiam ficar muito próximos a ela, para evitar incomodá-la. Um dos estudantes participantes do VCF foi seu assistente e outro ficou especialmente cuidando da coelha.
Depois dessa tentativa, ficou fechado que a coelha da terceira sequência seria colorizada na mesa de edição, visto que tingi-la como chegou a nos ser sugerido estava fora de questão. Como o equipamento disponível era a versão mais simples do AVID, foi preciso fazer esse trabalho de forma tecno-artesanal, o que consumiu boa parte do tempo total desta etapa. Foi necessário "puxar" a cor de tudo em cada quadro da sequência, o que causou uma estranheza, uma luminosidade indefinida que colaborava para expressar o clima da cena.
A coelha da primeira sequência foi fotografada no Laboratório de Percepção do MV/Fiocruz, coordenado pelos físicos Luis Carlos Victorino e Rosicler Neves. O laboratório de física dispunha de um experimento com RGB que se prestou perfeitamente a colorir a coelha de várias cores na frente de um fundo infinito que colaborava para criar a irrealidade da coelha.
Depois dessa tentativa, ficou fechado que a coelha da terceira sequência seria colorizada na mesa de edição, visto que tingi-la como chegou a nos ser sugerido estava fora de questão. Como o equipamento disponível era a versão mais simples do AVID, foi preciso fazer esse trabalho de forma tecno-artesanal, o que consumiu boa parte do tempo total desta etapa. Foi necessário "puxar" a cor de tudo em cada quadro da sequência, o que causou uma estranheza, uma luminosidade indefinida que colaborava para expressar o clima da cena.
A coelha da primeira sequência foi fotografada no Laboratório de Percepção do MV/Fiocruz, coordenado pelos físicos Luis Carlos Victorino e Rosicler Neves. O laboratório de física dispunha de um experimento com RGB que se prestou perfeitamente a colorir a coelha de várias cores na frente de um fundo infinito que colaborava para criar a irrealidade da coelha.
Assinar:
Postagens (Atom)